domingo, 8 de abril de 2012

VERDADE SOBRE A SANTA INQUISIÇÃO


   

 
A Inquisição sempre é um assunto que chama muita atenção talvez pela importância histórica, talvez pela crueldade a ela empregada, mais é bem verdade que há muitas mentiras exageros sobre ela e são essas mentiras e esses exageros que vou tentar desmascarar com fatos históricos reais, e não inventados.
      A Inquisição teve sua origem quando por causa das muitas heresias de pseudos-cristãos no sul da França, os quais acreditavam que tudo o que era material e carnal era fruto do principio do mal, e que precisava ser desprezados e destruídos.
    Nesta linha proibiam o casamento os bens matérias, saqueavam e destruíam fazendas, etc. Tais ações foram crescendo por volta do ano 1000, e começou a provocar reações do povo e dos reis, sem qualquer participação alguma da Igreja.
Começou então, a surgir execuções sumarias por parte de fanáticos e do estado. Os hereges eram então eram queimados em enormes fogueiras (forma de execução aceitável para aquele momento histórico, coisa inaceitável nos dias de hoje).
 O rei Roberto, o piedoso, em 1022, mandou para a fogueira, vários hereges em Orleans. O rei Henrique III, em 1052, enforcou outros, e até meados do século XII, sem nenhuma participação da Igreja. Somente em 1231, o Papa Gregório XI, pressionado, instituiu o TRIBUNAL DA SANTA INQUISIÇAO, e os hereges passaram então, a ter direito de serem julgados por um tribunal da Igreja. Em cada país, o que não era fácil de ser coordenado por Roma, principalmente naquele momento histórico em que não haviam estradas, automóveis muito menos telefone, é claro que com todas essas dificuldades as vezes o tribunal,longe de Roma, agia sem o seu consentimento, muitas vezes por preções políticas dos reis locais, como foi o caso de Santa Joana D’Arc, que foi condenada injustamente e depois foi reabilitada pela Igreja.
Tudo isso acontece por causa da franqueza e da limitação dos homens, erros e interesses políticos ocorrem em todos os povos e em todos os governos (infelizmente) e nem por isso condenamos e julgamos toda uma nação, seria muita iguinorância.
Na inquisição, antes do réu ser entregue ao poder civil, como culpados, ele era submetido a um julgamento dividido em quatro etapas:
1ª- Predica solene ou convocação dos hereges;
2ª- Edito de perdão, o réu tinha chance de se arrepender, e lhe era aplicada uma penitencia como forma de purificação do seu erro;
3ª-Edito de fé, acusação dos hereges pelo povo;
4ª-Auto de fé, a entrega do herege ao braço secular do estado.
Hoje a execução de uma pessoa, por pior que ela seja é vista com maus olhos, porém como eu insisto em repetir, não podemos analisar um período da historia com a mentalidade contemporânea, naquele momento histórico a inquisição era algo normal.
   Portanto ao menos agora os fanáticos e os reis, já não condenavam e executávamos hereges ao seu bel prazer, havia agora um julgamento. O que foi um avanço naquelas circunstâncias.
Esses julgamentos diminuíram bastante o numero de pessoas executadas. Por exemplo, o mais famoso inquisidor o dominicano Bernardo de Guy, em quinze anos, proferiu 930 sentenças entre elas houve 139absorvições, 132penitencias, 152 peregrinações, 307 prisões 42 entregas ao poder civil para a execução, ou seja, apenas 4%de condenações (cf. HISTORIA DA IGREJA) Antes do tribunal criado pela Igreja essas 930 pessoas seriam condenadas a morte sem qualquer julgamento.
Há uma parte na historia que os professores nem sequer comentam em sala de aula.
João Calvino para implantar o protestantismo a seu modo, em Genebra, Suíça em 15/08/1553 mandou o líder católico Miguel Servent e mais de 50 pessoas para a fogueira. (iden, pag.402)
        
“Inquisição, a época implantou e acolheu.”